Os benefícios do sensor de ponto cego
Fazer mudanças de faixa, conversões e manobras em lugares apertados sempre foi um desafio, mesmo para os motoristas mais habilidosos. Quantos acidentes e danos não poderiam ser evitados se houvesse um sistema para auxiliar os motoristas? A boa notícia é que ele já existe há algum tempo e agora está chegando aos veículos mais acessíveis, como o sistema BLIS da Ford, disponível no Ka. Seu nome é sensor de ponto cego.
Seu princípio de funcionamento é muito semelhante ao do sensor de ré: um radar que emite ondas de infravermelho, que são refletidas no obstáculo ou outro veículo e retorna para o emissor, como na imagem acima.
Após medir o tempo de retorno, o sistema calcula a distância. Enquanto os alertas de manobra são feitos por sinais sonoros ou a distância aparece em uma tela, os sensores de ponto cego são posicionados dois leds, que piscam entre as cores verde, a qual indica ponto cego livre, sem obstáculos, ou vermelha, alertando sobre a presença de outros corpos. Assim, podemos evitar uma colisão mesmo sem poder ver o objeto. Normalmente o motorista recebe um aviso sonoro quando algo é detectado.
Os benefícios são muito claros: aumento do conforto e segurança do motorista com redução de acidentes. Facilita manobras, em alguns casos, o sistema faz a manobra sem intervenção do motorista. No caso de utilitários e veículos com pouca visibilidade traseira, melhora a segurança dos pedestres. E está cada vez mais acessível. Em poucos anos, a maioria dos veículos novos estará equipada com sensores de ponto cego, uma inovação simples, mas muito útil.