Saiba mais sobre o sistema de placas Mercosul
Após muito suspense e muita discussão, os países integrantes do Mercosul decidiram que o novo sistema de placas de identificação dos veículos vigorará a partir de 1º de janeiro de 2017. O novo sistema escolhido se assemelha ao utilizado na União Europeia.
Saem as atuais placas de três letras e quatro números, sempre com a sigla à frente dos algarismos. No padrão do Mercosul, os caracteres podem ser dispostos em qualquer ordem e sequência, sendo que apenas o último deve ser obrigatoriamente um número, para efeitos de rodízio. Confira mais mudanças no novo sistema.
Na parte superior, azul escura, aparece o nome do país no qual o veículo está licenciado. No canto direito, estão marcadas a bandeira nacional, a do estado e do município de origem, uma abaixo da outra, respectivamente. Muitos elogiaram a programação estética do modelo, mas houve críticas quanto à leitura, posto que o brasão municipal aparece em destaque em relação ao texto com seu nome, dificultando a leitura.
Assim como no sistema atual temos as placas nas cores cinza (particular), vermelha (comercial), verde e azul (veículos de teste), branca (veículos oficiais), azul marinho e preta (veículos de colecionador), entram as cores preta, vermelha, verde, azul, dourada e prateada, respectivamente.
Uma inovação interessante consiste na possibilidade de personalização e escolha de números de placa, com a enorme combinação de letras e números a escolha dos motoristas, mediante pagamento de uma taxa, a ser decidido. Placas com nomes, sobrenomes, datas, empresas, instituições, times de futebol e todo tipo de combinação desejado pelos proprietários.
Para quem pretende comprar um veículo usado nos próximos meses, um aviso: após a virada do ano, todo veículo que troca de mãos deve receber uma placa no novo padrão. Ou seja, o comprador de modelos seminovos deverá pagar o emplacamento na transferência. Caso queira economizar as taxas, deve fazer o negócio antes de 31/12/2016.
O novo sistema de placas padrão Mercosul visa a resolver um problema antigo, especialmente nas regiões fronteiriças, na qual há muito problema de impunidade a infrações de trânsito entre motoristas os quais circulam entre os países e evasão fiscal por licenciamentos fraudulentos, com veículos licenciados em distritos nos quais o proprietário não residia, mas desejava apenas economizar impostos.
Entre muitas mudanças, tudo continua como está, sem grandes diferenças na identificação dos veículos. Placas com chip, câmeras nos veículos, rastreadores, identificadores de CNH e outras tecnologias para prevenção de roubos e acidentes ficarão para uma próxima rodada, infelizmente.