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Escolhas racionais – Os 8 melhores carros para quem não gosta de dirigir

carros híbridos e elétricos
Híbridos e elétricos serão as escolhas mais racionais a partir do momento no qual os preços deixarem de ser proibitivos

Muitas pessoas consideram penoso o ato de dirigir, algo tão estimulante para os entusiastas. Se possível, abandonariam o volante na primeira oportunidade.

A partir de uma visão negativa sobre o automóvel, as preferências deste público recaem sobre os modelos que permitirão dispender o mínimo possível de tempo, dinheiro e preocupação com um bem considerado um mero “equipamento de transporte”.

Em suma, este arquétipo busca um veículo confiável, prático, barato de comprar e manter, fácil de dirigir e sem perfumarias complicadas de usar. De preferência, todos os cuidados com ele se resumem a abastecer e levar na revisão ou no mecânico do bairro.

Neste artigo, fez-se uma seleção dos 8 melhores modelos de carros para quem não gosta de carro. Para comprar novo ou usado.

1 – Renault Kwid – Compacto até R$ 50 mil

Chamar o modelo de entrada da Renault de “SUV” dos compactos se mostra um exagero escandaloso, mas não se pode negar que a suspensão levemente elevada melhora a condução nas ruas esburacadas e estradas de terra do nosso Brasilzão.

Seu irmão maior, o Sandero, mostrou a robustez mecânica, baixo custo de aquisição, manutenção e seguro e ótima adaptação às condições de rodagem tupiniquins. Afinal de contas, ambos foram projetados para resistir a ambientes tão adversos como a Índia, China e Leste Europeu, conhecidos pelo uso severo a que são submetidos.

O Renault Kwid foi escolhido pela versatilidade, manutenção simples e melhor conteúdo ofertado pelo mesmo preço dos rivais, em um segmento tão disputado.

2 – Honda Fit – Compacto acima de R$ 50 mil

Sonho de consumo de pessoas que dirigem por necessidade, o Honda Fit cativa pelas facilidades que entrega ao motorista ao dirigir: tamanho compacto com conforto similar ao de modelos maiores, todos os equipamentos essenciais, comandos intuitivos e à mão, boa visibilidade, motor esperto, muito espaço interno e bom atendimento no pós-venda.

Motoristas que dirigem por necessidade buscam algo prático, fácil de guiar, robusto, com plano de manutenção simples – basta levar nas revisões – e sem firulas. O Honda Fit é o modelo perfeito para quem não gosta de se preocupar com carro.

Quer um usado barato de comprar, manter e fácil de revender? Confira os 10 carros usados mais baratos do Brasil clicando neste link.

3 – Toyota Etios Sedan – Sedã compacto até R$ 80 mil

Feio? Não para quem está dentro dele. Renegado por parte considerável dos consumidores devido à aparência acanhada, o Toyota Etios entrega com louvor tudo o que um motorista padrão espera de um carro. Nem mais, nem menos.

Bom desempenho com economia de combustível, disponibilidade de todos os equipamentos essenciais, manutenção e seguro baratos, grande resistência mecânica e boa imagem no mercado de seminovos – graças à força da marca Toyota – fazem do modelo a aquisição perfeita para o consumidor mais racional.

Para aqueles com família grande, o amplo espaço interno, juntamente com o enorme porta-malas de 563 litros, constituem a melhor escolha para pessoas com orçamento mais restrito e preferem ver a apresentação da peça de teatro das crianças ao invés de sair para comprar peças para o carro, para levá-lo ao mecânico em seguida. Nas viagens para a praia, nada fica em casa por falta de espaço e há conforto para todos na cabine.

Enfim, para quem busca um sedã compacto espaçoso, econômico e confiável, o Toyota Etios sedã entrega tudo o que se espera dele. Desde que não ligue para a opinião de parentes e vizinhos sobre o design.

4 – Toyota Corolla – Sedã médio de R$ 80 mil até R$ 150 mil

O carro mais vendido do mundo aparecer no ranking de compras racionais é o clichê mais manjado da face da Terra, sem dúvida. Chamado jocosamente de “Santana moderno”, o Toyota Corolla conquistou o coração dos consumidores mais conservadores de maneira a preferir sua confiabilidade, conforto e qualidade de pós-venda de modo quase imbatível.

O Toyota Corolla possui todas as qualidades de custos, praticidade, usabilidade, mecânica simples e excelente revenda esperadas de um modelo mais barato, ao mesmo tempo, ao mesmo tempo no qual possui o visual imponente, conforto, espaço interno e acabamento desejados pelo comprador de um modelo de R$ 100 mil.

Sem as firulas e perfumarias tecnológicas de rivais mais modernos como o VW Jetta e Chevrolet Cruze, ele agrada o público mais tradicionalista, o qual rechaça itens complicados de operar e caros de reparar, como a infinidade de sensores eletrônicos, motores turbinados e telas multimídia cheias de funções desnecessárias para os adeptos do velho e com CD player e rádio FM.

Esta central de infotenimento é item de série na versão topo-de-linha Altis, mas muitos compradores solicitam a substituição pelo modelo convencional devido à facilidade de uso. Apesar de o pedido parecer bizarro, ele representa a mentalidade do consumidor mais racional, fiel comprador deste modelo japonês.

E o cliente sempre tem razão, o Toyota Corolla vende o mesmo que a soma de unidades de todos os seus concorrentes e está no top of mind do carro dos sonhos dos motoristas por necessidade.

Menção honrosa ao Hyundai Elantra, o qual oferece um pacote muito similar ao do modelo de Indaiatuba, mas não conseguiu desbancar o Toyota Corolla devido à dificuldade na revenda e os maiores custos de manutenção.

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5 – Mercedes-Benz C180 – Sedã de luxo de R$ 150 mil até R$ 250 mil

No segmento de luxo, os modelos de entrada se situam no limiar da racionalidade para os motoristas que pretendem realizar um sonho de consumo. Naturalmente, os preços e custos de manutenção são elevados e a racionalidade permanece por conta da confiabilidade e praticidade ao dirigir.

Sedãs de luxo, em geral, possuem assoalhos próximos demais do solo e exigem cuidado  ao trafegar em pisos irregulares, cheios de lombadas e valetas. Outra característica comum reside na manutenção de itens exóticos e dispendiosos, em grande parte eletrônicos e novas tecnologias como o sistema de manutenção variável da BMW.

A Mercedes-Benz C180 segue a tradição da marca nos modelos de entrada e oferece facilidade ao dirigir, comandos mais intuitivos em relação aos rivais, mecânica sólida e uma economia surpreendente para um sedã de 4,68 metros, fazendo médias superiores a 10 km/l na cidade e 14 km/l na estrada. A ressalva fica por conta da falta dos ajustes elétricos do assentos em um automóvel com preço inicial a partir de R$ 160 mil.

Seu sucesso de vendas se mostra assombroso, ao conquistar a quarta posição entre todos os sedãs médios, superando modelos que custam a metade de seu valor. Credita-se aos custos de manutenção, revisão e seguro inferiores aos concorrentes BMW e Audi, ao seu extremo conforto e ao excelente serviço de pós-venda.

6 – Renault Duster – SUV até R$ 100 mil

Após a chegada do companheiro de linha Captur, inspirado no modelo vendido pela Renault francesa, o Duster deixou de ser o centro das atenções da marca no segmento mais quente do momento: o de SUV´s compactos.

Ofuscado pelo design chamativo do “irmão”, este modelo de origem Dacia mantém as qualidades esperadas por um comprador racional, mesmo em um compra mais emocional como um utilitário esportivo.

O Renault Duster permite ao seu proprietário desfrutar da imponência e robustez de um SUV sem quebrar a banca. Utilizando plataforma e mecânica do Sandero, o modelo entrega preço de aquisição abaixo dos rivais e manutenção simples e barata como nos modelos de entrada.

Para aqueles que não são novidadeiros e não buscam um carro de imagem, o Renault Duster oferece o melhor custo/benefício da categoria, receita de sucesso da marca francesa em todos os segmentos na qual atua.

7 – Jeep Compass Diesel – SUV acima de R$ 100 mil

Superando rivais de marcas premium como Mercedes-Benz GLA e Audi Q3, assim como concorrentes diretos como Honda CR-V e Hyundai Tucson, o Jeep Compass une razão e emoção ao oferecer acabamento esmerado, farto pacote de equipamentos e motor diesel potente e econômico pelo mesmo preço de compra dos rivais.

Neste segmento concorrido e de consumidores exigentes, o Jeep oferece desempenho similar aos alemães de luxo com mais equipamentos, ao mesmo tempo no qual oferece o motor diesel, algo exclusivo do Compass nesta categoria e faixa de preço. Modelos maiores como Toyota Hilux SW e Chevrolet Trailblazer também oferecem esta opção de motorização, mas custam mais caro e oferecem menos itens de série.

Resumindo: o sucesso de vendas do Jeep Compass ocorre pela motorização única, belo design e oferta de itens como teto solar panorâmico, tornado-o diferenciado para quem busca luxo e (alguma) racionalidade juntas.

8 – Toyota Hilux – Picape média

A Toyota é reconhecida como o exemplo perfeito e acabado de racionalidade em automóveis. Isso posto, faltava apenas a sua picape para completar toda a linha neste artigo sobre comprar racionais, contando com a menção honrosa ao Prius na imagem de abertura.

Seguindo a filosofia da marca, a Toyota Hilux consiste em uma picape “raiz”: robusta, potente, econômica e apenas com o estritamente necessário. Seu sucesso deriva da aversão a tecnologias típicas de automóveis como se vê na VW Amarok e da fuga do consumo alto de sua principal rival, a Chevrolet S10, potente mas gastona.

Básica na tecnologia, acabamento e desempenho, mas durável, robusta, econômica e sem frescuras, a Hilux agrada o homem do campo em busca de uma caminhonete para o uso diário, que aguente o tranco e não dê dor de cabeça.

Os mais afeitos ao luxo preferirão a Chevrolet S10, Nissan Frontier ou a Ford Ranger, mais potentes, completas e bem acabadas. Apesar de mais baratas de comprar, o valor “economizado” se devolve no posto de combustível e na oficina. A escolha mais racional, sem dúvida, será a Toyota Hilux.

CARRO PARA QUEM NÃO GOSTA DE CARRO

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A escolha mais racional de décadas passadas

Possivelmente, você deve ter clicado neste artigo atraído pelo modelo da foto acima, a qual se encontra como destaque. No passado, os modelos Volkswagen das famílias Gol e Santana consistiam na resposta automática sobre compras racionais, consistindo em dois campeões de vendas em suas categorias.

Após a abertura dos mercados e entrada de novos fabricantes, com produtos mais modernos, os modelos são totalmente novos e os sucessos de antigamente viraram motivo de chacota e ojeriza para muitos.

O que permanece igual é o perfil do motorista racional, o qual busca as mesmas qualidade de trinta anos atrás, repetidas à exaustão nas linhas acima: carros que não dão trabalho nem dor de cabeça.

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