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Como escolher o melhor óleo lubrificante para o seu motor

militec aditivo para óleo do motor

A cada 5.000 ou 10.000 quilômetros, em média, precisamos trocar o óleo do motor para mantê-lo em bom funcionamento. Ao fazer o serviço, o motorista se depara com uma prateleira cheia de frascos coloridos, de várias marcas e que são identificados por uma sopa de letrinhas aparentemente indecifrável.

Dentre uma enorme miscelânea de lubrificantes, desenvolvidos para todo tipo de veículo, parece complicado descobrir qual é o melhor para o seu possante, não é? Nada disso. Este post vai explicar o essencial para escolher o produto correto para o seu motor, moderno ou antigo, de baixa ou alta quilometragem.

Apesar da complexidade do assunto, o que o motorista precisa saber é bem fácil. O mais importante são as classificações SAE e API, as quais são padronizadas para todos os tipos de motores. Elas informam a viscosidade do lubrificante e quais aditivos eles levam.

É importante conhecer estas características, pois elas otimizam a performance do motor, reduzindo o consumo, ruídos e vibrações e melhorando o desempenho, consumo e nível de emissões.De forma complementar, deve ser seguida a norma interna do fabricante, especialmente durante o período de garantia.

Usar o óleo correto aumenta a durabilidade do motor, melhora o desempenho, reduz o consumo, as emissões e torna-o mais silencioso.

CLASSIFICAÇÃO SAE

A classificação SAE mede a viscosidade do óleo. Quanto maior o número, mais viscoso. No popular, mais “grosso”. Quando o motor aquece, o óleo fica mais “fino” com o aumento de temperatura. Assim, ele precisa lubrificar com eficiência com o motor frio e quente. Por isso a SAE utiliza dois números em sequência, separados por um “W”, que significa winter, ou inverno em inglês.

Exemplo de leitura das especificações SAE

5W30, 20W50. O valor antes do “W” indica a viscosidade com motor frio, e o outro, em temperatura de trabalho. 

A viscosidade winter (para óleo frio) é importante para que a partida a frio ocorra sem problemas. Por isso a linha 5W é mais utilizada nos motores bicombustíveis (“flex”). Ela também contribui para o bom funcionamento na fase fria, quando a temperatura de trabalho ainda não foi atingida.

Com o aquecimento, o lubrificante fica naturalmente menos viscoso (“mais fino”), por isso os fabricantes de óleo colocam aditivos que reduzem esta perda. No exemplo do 5W30, isso significa que um óleo 5W fica tão viscoso quanto um 30 após aquecido.

CLASSIFICAÇÃO API

A classificação API indica apenas o nível de aditivação do lubrificante e consiste de duas letras. A primeira determina o tipo de veículo. Para automóveis, a letra é S. Óleos de classificação C são para veículos diesel, e CF para engrenagens.

O óleo do seu carro a gasolina, álcool ou flex sempre começa com a letra S.

A segunda, a modernidade dos aditivos, feita de forma sequencial. Por exemplo, um óleo SM é mais avançado que um SL, que por sua vez lubrifica melhor que um SJ.

Pode-se utilizar lubrificantes de classificação maior, mas nunca menor.

Por exemplo: o fabricante especificou o uso de óleo SL. É permitido substituí-lo por SM – mais noderno – mas não um SJ, com menos aditivos.

De forma complementar, deve-se seguir as recomendações específicas de cada fabricante. Consultar o manual do veículo para conhecer a marca recomendada, de acordo com a especificação de série. Alguns modelos exigem cuidados especiais, tais como os turbo (veja alguns deles aqui), Para carros dentro do período de garantia, segui-la é fundamental.

JUNTANDO AS ESPECIFICAÇÕES SAE E API

Agora que tudo está explicado, como por isso em prática? No manual do proprietário, constará a especificação do óleo solicitado.

Exemplo

Para o Volkswagen Fox, o óleo recomendado é o 5W30 SL, norma VW 502.00. Para o Chevrolet Vectra, se usa o 20W40 SJ. As recomendações são complementares às classificações SAE (20W40) e API (SJ), as quais todos os fabricantes e proprietários devem seguir, para efeitos de padronização.

Confira as tabelas de classificações API e SAE neste link do site Óleo para Carros.

O BARATO SAI CARO

Este é o resumo do essencial de que um motorista comum precisa conhecer para trocar o óleo do motor de forma a preservar a potência, economia e durabilidade do conjunto motriz. A sopa de letrinhas, ao final, se mostra muito simples de ser seguida por qualquer pessoa.

Para encerrar o artigo, fica uma recomendação muito importante: não faça economia ao comprar óleo lubrificante para o seu motor. Um produto de baixa qualidade aumenta o consumo de combustível, reduz potência e torque e compromete a durabilidade. Colocar aditivos como Bardahl ou Militec-1 não compensa os danos de um lubrificante de tecnologia ultrapassada.

No que se trata de óleos lubrificantes, a economia é a base da porcaria. O barato pode sair muito caro.

Leia também: Como fazer manutenção em seu câmbio automático

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